A proteção dos profissionais da saúde contra a pandemia do coronavírus vem sendo alvo de grandes preocupações. Para agregar maior segurança na contenção, equipamentos de proteção individual são imprescindíveis ao lidar com pacientes infectadas. Pensando nisso, um protetor facial contra coronavírus está sendo desenvolvido e distribuído gratuitamente para esses indivíduos que convivem rotineiramente com a doença. Acompanhe a leitura e
entenda.

Como os profissionais da saúde têm se protegido?

Os equipamentos de proteção individual (EPIs) para prevenir a infecção de profissionais da saúde pelo novo coronavírus varia de acordo com o ambiente. Caso o local não apresente casos suspeitos e sem confirmação por meio de exames, o profissional poderá utilizar somente máscaras cirúrgicas, além da higienização das mãos que deve ser feita de forma frequente.

Se o local apresentar casos suspeitos de contaminação, os profissionais deverão utilizar máscaras, luvas, aventais e óculos de proteção. Esses EPIs são indicados para situações em que possa haver contaminação através de gotículas de saliva.

Em alguns procedimentos, como em entubações, aspirações, ressuscitação cardiopulmonar, broncoscopia, ventilação pulmonar e outros, pode ocorrer a geração de aerossóis nocivos e capazes de carregar a partícula viral. Nesses casos, é importante a substituição das máscaras cirúrgicas pelas máscaras N95, que possuem um filtro capaz de
reter essas partículas.

Essas máscaras, por conterem filtros de alta eficiência, são mais caras que as máscaras cirúrgicas comuns. São semi-descartáveis e podem ser utilizadas em um período médio de 7 dias.

Por que o protetor facial contra coronavírus é importante?

Para promover uma maior vida útil às máscaras N95, protetores faciais contra o coronavírus estão sendo fabricados. Esses aparatos são muito importantes, pois possibilitam uma barreira a mais de proteção, impedindo que a partícula viral entre em contato diretamente com a máscara. Dessa forma, as máscaras N95 poderão ser utilizadas por um tempo maior.

Com o aumento da busca por esse tipo de máscara, esse utensílio indispensável de proteção começou a estar em falta para comercialização. Nesse contexto, medidas que prolonguem a sua durabilidade são muito bem-vindas e estão sendo desenvolvidas em diversas universidades e centros de pesquisas.

Na Paraíba, por exemplo, esses protetores serão distribuídos gratuitamente para os profissionais da saúde que preencheram um formulário previamente atestando lidarem com pacientes infectados com a covid-19.

Um grupo de voluntários em Minas Gerais também está distribuindo esses protetores gratuitamente para os hospitais de Belo Horizonte. No Rio Grande do Sul, universidades têm se unido para produzir protetores faciais e outros utensílios importantes para a interação com pacientes infectados pelo vírus.

Medidas semelhantes, estão sendo criadas em universidades do Rio de Janeiro, garantindo
maior proteção a esses profissionais que estão na linha de frente contra a doença.

Conclusão

Com o avanço da pandemia do coronavírus, diversos profissionais de saúde necessitam lidar constantemente com pessoas infectadas. Para isso, equipamentos de proteção individual são indispensáveis durante as consultas e exames.

Com o objetivo de possibilitar uma maior vida útil e eficiência das máscaras de proteção utilizadas por esses profissionais, o protetor facial contra coronavírus foi desenvolvido e será distribuído de forma gratuita para instituições de saúde na Paraíba e em outros estados do país.

Empresas e pessoas físicas que desejam ajudar devem entrar em contato com o laboratório Nutes pelo telefone (83) 3315-3336 ou email nutes@uepb.edu.br.