Os pipetadores e as pipetas são instrumentos muito importantes na maioria dos laboratórios. Porém, antes de falar sobre eles é necessário conceituar alguns termos. Qual a diferença entre pipetas e pipetadores? O que é pipetar? Acompanhe a leitura e entenda todos eles.

O que é pipetagem?

A pipetagem é um processo de transferência de líquidos. Esse procedimento é essencial quando é necessário utilizar uma quantidade específica de um fluido em uma determinada ação, seja em um experimento, uma solução ou reação.

Muitos equipamentos podem ser utilizados para execução da pipetagem e para decidir pelo mais adequado é necessário avaliar o tipo de teste que será realizado e definir qual a pipeta ou medidor será eficiente para a tarefa. Esse critério é importante para que não ocorram erros nos resultados obtidos.

Entenda melhor o papel das pipetas e dos pipetadores lendo abaixo:

O que são pipetadores?

São instrumentos utilizados para manipular as pipetas. As pipetas graduadas e volumétricas necessitam de pipetadores que agem sugando o líquido para o seu interior. Acompanhe e entenda o que são pipetas e qual a sua função.

O que são pipetas?

As pipetas são o meio utilizado para manipulação dos líquidos em um ambiente de laboratório. Outras vidrarias também podem ser usadas para essa finalidade. Entretanto, as pipetas são específicas para quando é necessária uma quantidade mais exata de um líquido. Desse modo, elas podem ter diversos tamanhos, possibilitando a transferência de volumes variados de fluidos. Além disso, as pipetas podem ter diversos tipos. Veja abaixo.

Tipos de pipetas

As pipetas podem ser de vidro ou de plástico e variam de acordo com sua capacidade. Dentre as manuais podemos incluir as do tipo Pasteur, as volumétricas e as graduadas, já as automáticas são classificadas como monocanal ou multicanal.

Há ainda as pipetas eletrônicas e digitais que também são amplamente utilizadas em laboratórios. Veja abaixo os principais tipos de pipetas e suas funções.

1. Pipeta pasteur

São bastante comuns em laboratórios. Possuem uma abertura na parte inferior para sugar o fluido e um balão disposto na superfície, permitindo sorver e despejar os líquidos.

2. Pipeta volumétrica

São muito utilizadas quando é necessária uma quantidade muito precisa de líquidos.

3. Pipeta graduada

Possui graduações em seu exterior, o que permite transportar diferentes volumes de fluidos.

4. Micropipeta monocanal

Esse tipo de pipeta possui um êmbolo que permite sugar os líquidos. Além disso, necessitam da utilização de tips, ponteiras adequadas e específicas para determinados volumes, que são selecionados pelo usuário no momento da pipetagem. Geralmente, essas pipetas permitem transportar no máximo 5 ml por pipetagem e são muito usadas quando é necessária uma quantidade muito pequena de um fluido.

5. Micropipeta multicanal

Possuem basicamente as mesmas funções da monocanal, contudo, permitem a utilização de diversas ponteiras por pipetagem.

6. Micropipeta digital

As pipetas digitais cumprem o mesmo papel das automáticas já mencionadas. Em contrapartida, seu volume é selecionado de forma digital, através de seu display acoplado. Além das pipetas, os pipetadores também são importantes durante o processo de transferência de líquidos. Conheça os tipos de pipetadores abaixo.

Tipos de pipetadores

Para pipetas de vidro e de plástico é necessário a utilização de pipetadores, que devem ser acoplados na extremidade superior das pipetas. Veja abaixo os principais tipos usados em laboratórios.

1. Manuais

Também conhecidos como peras de sucção ou pipetador de três vias, são feitos de borracha e possuem três válvulas, permitindo a sucção, o despejo do líquido e a retirada do ar de seu interior.

2. Automáticos

Esses pipetadores possuem um botão que tem como finalidade sugar o conteúdo para o interior da pipeta. São facilmente manipuláveis, bastando acoplá-los na extremidade da pipeta e pressionar o seu botão para realizar a sucção.

3. Semiautomáticos

Os pipetadores semiautomáticos também são simples de serem utilizados e bem semelhantes aos automáticos. A principal diferença, em geral, está na ausência do botão para sucção, já que nos pipetadores semiautomáticos o líquido é sugado através de um disco giratório. Seu efeito é como uma seringa, sorvendo o fluido para o interior da pipeta.