11 de abril: Dia do Médico Infectologista, o especialista em tratar o invisível

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Hoje se comemora o dia do médico infectologista, aquele que é especialista em diagnosticar o que não é visível a olho nu, eles também são responsáveis por controlar a disseminação desses patógenos através da utilização de medicamentos e da imunização.

É uma data muito especial para a saúde já que esses profissionais são verdadeiros heróis sempre que há alguma epidemia vigente. Além de diagnosticar, eles são capazes de tratar e acompanhar pacientes que estejam acometidos por essas enfermidades.

Em homenagem ao dia de hoje, esclarecemos as principais dúvidas relacionadas a essa profissão desafiadora.

Saiba como foi instituído o dia do infectologista

No dia 11 de Abril de 1862 nascia Emílio Ribas, médico sanitarista e pioneiro no estudo da infectologia no Brasil. Ele marcou sua época com importantes descobertas e a principal delas foi provar que a Febre Amarela não era transmissível entre pessoas e sim através da picada do mosquito Aedes Aegypti.

Dr. Emílio Marcondes Ribas

Após essa constatação foi estabelecida a eliminação dos focos do mosquito na cidade do Rio de Janeiro e em São Paulo. Ribas fundou o Instituto Soroterápico do Butantã e contribuiu para a formação do Sanatório de Campos do Jordão, instituição que tratava a tuberculose.

Com conquistas tão importantes para o país, Ribas teve seu aniversário instituído como o Dia do Médico Infectologista em projeto proposto pela Sociedade Brasileira de Infectologia.

O papel do médico infectologista

A infectologia desempenha um papel muito importante na medicina por estudar e diagnosticar doenças causadas por seres microscópicos. Complexos, eles são capazes de sofrer mutações ou resistir aos mais potentes fármacos existentes.

Os infectologistas são competentes no tratamento de qualquer doença causada por um agente infeccioso. Dentre elas podemos incluir as viroses respiratórias, doenças sexualmente transmissíveis, doenças transmitidas por mosquitos, bacterioses, micoses, doenças transmitidas por helmintos e protozoários.

Além da anamnese e do exame físico, testes laboratoriais são indispensáveis para um diagnóstico eficiente. Com o avanço da tecnologia e da ciência, algumas dessas enfermidades puderam ser diagnosticadas e tratadas em tempo hábil.

A utilização de microscópios mais potentes e específicos para cada observação e o desenvolvimento de testes sorológicos e rápidos para um grande número de micro-organismos auxiliou muito na rapidez da investigação.
Além da rotina médica e os plantões, os infectologistas necessitam de uma atualização constante de estudos já que os conteúdos dessa área são complexos, extensos e abrangentes.

Esses especialistas não focam em apenas um órgão mas sim em todos os possíveis órgãos afetados por infecções, por esse motivo possuem uma ampla gama de conhecimento em diversas áreas da medicina.

Dedicação e paixão fazem parte da rotina do infectologista

Profissionais como esses dedicam suas vidas ao estudo e tratamento de doenças que são muitas vezes difíceis de serem diagnosticadas, já que o número de pesquisas nessa área, em geral, é menor quando comparadas a outras patologias. Ademais, precisam exercitar o lado humano diariamente, já que o contato com o paciente é um dos fatores fundamentais para o diagnóstico final.