Conhecida popularmente como centrífuga para laboratório, a centrífuga sorológica é um equipamento muito utilizado não só em centros de pesquisa, mas também na indústria, em hospitais, nas análises clínicas e no controle de qualidade. São bastante úteis para separar soluções e podem ter diversos tipos e capacidades. Deseja saber um pouco mais sobre esse produto? Acompanhe a leitura.

O que é a centrífuga para laboratório?

As centrífugas são aparelhos que permitem separar substâncias que possuam como principal característica, distintas densidades. Para isso, utilizam o processo de decantação, juntamente à força centrípeta, que acontece após a utilização de uma velocidade, uma duração e uma temperatura ideais.

Como funciona e como se utiliza uma centrífuga sorológica?

Como já citado, as centrífugas para laboratório funcionam através da força centrífuga que promove a decantação dos materiais que se deseja separar. Com a centrifugação, é possível verificar que os componentes mais densos, encontram-se na parte inferior do tubo, enquanto os de menor densidade vão se localizando na área superior.

Para que a centrífuga funcione, são usados tubos, onde a amostra será alocada, e também os rotores, que possuem tamanhos diversos e adequados para os tipos de tubos utilizados durante a rotação.

Para iniciar o processo, a centrífuga deve estar equilibrada. Nesse contexto, os tubos devem ser posicionados um contra o outro e precisam conter o mesmo volume de líquido. Caso não possuam a mesma quantidade, pode-se utilizar tubos com água para manter a amostra equilibrada durante a rotação.

Após essa etapa, é necessário fechar a tampa do rotor e iniciar o procedimento, selecionando a velocidade, temperatura e tempo ideais para realizar a separação da amostra. Essas características podem variar de acordo com o tipo de material que se deseja separar.

A centrífuga pode ter variados tamanhos, contudo, algumas devem ser mais robustas para suportarem a grande velocidade que conseguem alcançar. São compostas por um motor, um rotor e variados “bolsos” onde os tubos poderão ser acoplados para realizar a separação da amostra.

Quais são os tipos de centrífugas para laboratório?

Continue lendo e saiba qual é a diferença entre as centrífugas de laboratório.

Centrífuga refrigerada

Em alguns experimentos, o procedimento de separação deve ser realizado a uma temperatura constante, seja para realizar a separação de forma eficiente ou para manter a integridade dos componentes da amostra. Dessa maneira, a centrífuga refrigerada é a mais indicada, possibilitando selecionar uma temperatura que se manterá constante durante toda a rotação.

Centrífuga de bancada

Essa centrífuga é bastante versátil, pois possibilita a utilização de diversos rotores e, consequentemente, variados tamanhos de tubos. Por isso, pode ser aplicada em muitas finalidades.

Centrífuga para microhematócrito

Essa centrífuga é a mais indicada para aplicações em análises clínicas, pois permite separar células provenientes de amostras sanguíneas.

Centrífuga para microplacas

Quando se deseja centrifugar amostras contidas em microplacas, essas centrífugas são as ideias. Nesses casos, as placas devem ser devidamente vedadas, evitando o derramamento da amostra no interior do equipamento.

Conclusão

Como você já sabe, a centrífuga de laboratório tem como principal função separar substâncias de diferentes densidades e para isso utiliza velocidades, temperaturas e tempos distintos para cada material. São aplicadas em muitos locais, como em laboratórios, indústrias e hospitais, e podem ser de diversos tipos, com tamanhos variados para finalidades específicas.