centrífuga é um  equipamentos muito utilizado em laboratório e bastante útil para realização dos mais variados experimentos. Sendo assim, são usadas para separar partículas em solução, facilitando e possibilitando muitos processos em um laboratório.

Dessa forma, há vários tipos de centrífugas e técnicas que facilitam a rotina de quem trabalha com pesquisas. Entenda um pouco mais sobre esse produto abaixo.

O que são e como funcionam as centrífugas?

As centrífugas são equipamentos utilizados para separar elementos que estão em solução. Funcionam através da força centrípeta, acelerando a sedimentação dos componentes mais densos.

As partículas podem sedimentar de maneiras distintas, de acordo com suas características. Por isso, é possível separar diferentes componentes conforme suas peculiaridades relacionadas a taxa de sedimentação, tamanho, densidade, força centrípeta e tempo que levam para se sedimentar.

O que é a técnica de centrifugação?

Como já dito, a centrifugação separa os elementos por meio da força centrífuga. Desse modo, as partículas mais densas se concentram no fundo e as menos densas se depositam ao longo do tubo. A técnica de centrifugação pode ser aplicada em diversos experimentos para realizar a separação de componentes biológicos.

Primeiramente, as soluções são colocadas em tubos que devem ser equilibrados no interior do equipamento. Ao ligar o produto, o motor gira em alta velocidade de rotação, fazendo com que tais materiais se separem de acordo com as características de cada partícula. Ao final da centrifugação é possível visualizar a separação em fases, onde o sobrenadante fica no topo e as partículas sedimentadas, ao fundo.

Tipos de centrífugas

Continue lendo e saiba quais são os tipos de centrífugas.

Microcentrífuga

A microcentrífuga é um tipo de centrífuga muito útil para tubos pequenos que variam de 0,5 ml a 2 ml.

Centrífuga de bancada

A centrífuga de bancada é um produto versátil e capaz de centrifugar volumes de até 200 ml. Permite utilizar tubos de variados volumes, além de rotores diversos, o que a torna uma centrífuga bastante funcional e adequada para muitas aplicações.

Centrífuga clínica

Mais utilizada em laboratórios de análises clínicas e hospitais, esse tipo de centrífuga é ideal para sedimentar células sanguíneas e outras amostras de pacientes.

Ultracentrífuga

A ultracentrífuga é um tipo de centrífuga capaz de sedimentar partículas muito pequenas. Essa capacidade se dá pelo fato de atingir altas velocidades de rotação.

Centrífuga refrigerada

Em alguns experimentos, é necessário ter um controle mais rigoroso da temperatura. Porisso, a centrífuga refrigerada permite selecionar qual a temperatura mais adequada para realizar esses ensaios, mantendo-a constante durante todo o processo.

Centrífuga para microhematócrito

Essa centrífuga é específica para análises sanguíneas, evidenciando os glóbulos vermelhos contidos em uma amostra.

Microcentrífuga para microplacas

Essa centrífuga é muito importante, principalmente, para ensaios de PCR, pois possibilita a centrifugação de conteúdos em microplacas.

Minicentrífuga

A minicentrífuga é um tipo de centrífuga mais básico, que geralmente funciona manualmente e é capaz de suportar tubos de até 2 ml.

Centrífuga de butirômetros

Com funcionamento e estrutura semelhante às demais, esse tipo de centrífuga se diferencia por conter um rotor ideal para centrifugar conteúdos de butirômetros.

Tipos de centrifugação

Saiba mais detalhe de como funciona os tipos de centrifugação

Analítica

A centrifugação analítica conta com um sistema óptico que analisa algumas informações dos elementos sedimentados durante o procedimento.

Preparativa

A centrifugação preparativa é subdividida em duas: a diferencial e por gradiente de densidade. Consiste, basicamente, em separar partículas para usá-las em algum outro processo posterior.

Diferencial

Partindo do princípio de que cada partícula sedimenta de uma forma diferente, a partir de uma solução mista é possível centrifugar variados tipos celulares. O conteúdo sedimentado se deposita ao fundo do tubo, enquanto o sobrenadante poderá ser processado várias vezes até alcançar a separação das partículas de menor densidade e tamanho.

Gradiente de densidade

Como o próprio nome já diz, esse tipo de centrifugação separa os elementos de uma solução de acordo com sua densidade e massa. Pode ser subdividida em duas: centrifugação por gradiente de densidade isopícnica e de escala zonal.

A isopícnica utiliza uma solução com gradiente conhecido e separa os elementos que possuem mesmo tamanho, mas densidades diversas. Após a centrifugação, as partículas tendem a migrar para as faixas em que possuem densidades semelhantes, formando um gradiente e permitindo a coleta de acordo com essa característica.

Já na escala zonal é possível separar partículas que possuem densidades iguais e tamanhos diferentes. Também utiliza uma solução com gradiente, entretanto, as amostras são colocadas no topo e destinadas à centrifugação, onde os elementos serão separados por faixas de acordo com sua massa e tamanho.

Para concluir

Em suma, a centrífuga é um equipamento muito útil e é usada em diversos experimentos no laboratório. Pode conter variados tipos e técnicas associadas que são adequados para algumas aplicações específicas. Nesse sentido, é necessário verificar qual a demanda do ambiente de trabalho antes de optar por um tipo de centrífuga ideal.